Imagine o seguinte:
Um velho barbudo e mudo. Na verdade é um mudo velho e barbudo, pois o drama é ser mudo.
O cara não se conforma com o fato de ser mudo, e vive puto com isso. Quando quer dizer alguma coisa pra alguém, não consegue, pois é mudo. Então, tomado de raiva, ele pega o chinelo na mão e começa a bater no chão. Essa atitude tem três propósitos: dar vazão à raiva, expressar (sutil diferença, mas é aí que ele se desgraça) a raiva, e finalmente, expressar a idéia inicial, aquela que ele não conseguiu expressar e que causou tudo isso. Evidentemente ele falha nos últimos dois propósitos, e aí? Bora pegar o chinelo pra expressar a frustração. E assim se vai num ciclo vicioso que do nada acaba, e fica só aquela sensação no fundo da alma: porra, não deu. Vida de merda. Já imaginou?
Um velho barbudo e mudo. Na verdade é um mudo velho e barbudo, pois o drama é ser mudo.
O cara não se conforma com o fato de ser mudo, e vive puto com isso. Quando quer dizer alguma coisa pra alguém, não consegue, pois é mudo. Então, tomado de raiva, ele pega o chinelo na mão e começa a bater no chão. Essa atitude tem três propósitos: dar vazão à raiva, expressar (sutil diferença, mas é aí que ele se desgraça) a raiva, e finalmente, expressar a idéia inicial, aquela que ele não conseguiu expressar e que causou tudo isso. Evidentemente ele falha nos últimos dois propósitos, e aí? Bora pegar o chinelo pra expressar a frustração. E assim se vai num ciclo vicioso que do nada acaba, e fica só aquela sensação no fundo da alma: porra, não deu. Vida de merda. Já imaginou?
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