quinta-feira, 19 de novembro de 2009

domingo, 15 de novembro de 2009

Sorry for that

For what? ... Oh fuck!!!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Este video foi removido pelo usuário

http://farm4.static.flickr.com/3068/2522561723_4786beaefa.jpg?v=0
Eu fumo pra fazer o tempo passa mais rápido. Cesar Cortez, 32, usuário de crack desde os 23 anos

Imagine uma vida de merda

Imagine o seguinte:

Um velho barbudo e mudo. Na verdade é um mudo velho e barbudo, pois o drama é ser mudo.

O cara não se conforma com o fato de ser mudo, e vive puto com isso. Quando quer dizer alguma coisa pra alguém, não consegue, pois é mudo. Então, tomado de raiva, ele pega o chinelo na mão e começa a bater no chão. Essa atitude tem três propósitos: dar vazão à raiva, expressar (sutil diferença, mas é aí que ele se desgraça) a raiva, e finalmente, expressar a idéia inicial, aquela que ele não conseguiu expressar e que causou tudo isso. Evidentemente ele falha nos últimos dois propósitos, e aí? Bora pegar o chinelo pra expressar a frustração. E assim se vai num ciclo vicioso que do nada acaba, e fica só aquela sensação no fundo da alma: porra, não deu. Vida de merda. Já imaginou?

Diretrizes para aplicação de multa em ciclitas durante horários de pico

Quando eu estava na escola de polícia de trânsito em Belo Horizonte, escrevi um aritgo bastante interessante sobre procedimentos de aplicação de multas em ciclistas que cometem infrações leves durante horários de pico do trânsito em grandes cidades. O principal dilema do policial nessas situações é decidir entre cumprir a lei aplicando a merecida multa ao ciclista, ou "deixar passar" em nome da conveniência dos outros cidadãos que estão trafegando, já que o ato de manobrar a viatura para ir até o ciclista pode causar uma grande perturbação no trânsito, especialmente em vias de mais de uma faixa. É consenso que esse problema deriva do fato de bicicletas não possuirem placas de identificação, tornando necessária uma abordagem pessoal do condutor, mas essa é uma outra discussão.

Infelizmente o artigo pertence ao arquivo acadêmico da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, uma base de dados não disponível na internet e protegida com direitos de cópia, o que me impede de publicá-lo aqui. Portanto, vou traçar suscintamente os pontos-chaves abordados no artigo, expondo a idéia de modo geral.

Como já comentado, a ausência de placa de identificação exige um contato pessoal para que a documentação de identidade do condutor seja demandada. Partindo do pressuposto de que não se manobrará a viatura para alcançar o condutor, existem duas situações possíveis:

Situação 1: o condutor encontra-se a curta distância da viatura, permitindo comunicação verbal.
Este critério é subjetivo e obviamente depende do nível de poluição sonora do ambiente onde a infração é realizada, cabendo ao soldado decidir em campo se este é ou não o caso. Em caso afirmativo, deve-se demandar ao velocista que este pare onde está e aguarde o retorno da viatura, que seguirá o fluxo do trânsito e retornará ulteriormente, para que a multa seja aplicada. Em regiões não centrais, essa abordagem é especialmente conveniente, dada a latente possibilidade de "dar a volta na quadra", retomando contato visual com o infrator em poucos minutos. Em regiões centrais e vias arteriais, porém, esta abordagem demanda certamente mais tempo, porém não é de maneira alguma menos funcional.

Situação 2: o condutor NÃO se encontra a curta distância da viatura, inviabilizando comunicação verbal.
Neste caso, a primeira atitude a ser tomada é um contato visual com o condutor, ordenando-o que proceda conforme se faria na Situação 1, porém através de gesticulação e "fala muda" considerando a possibilidade do infrator "ler os lábios" do solado à distância. Objetiva-se portanto transmitir ao ciclista uma mensagem visual solicitando que permaneça onde está e aguarde o retorno da viatura. É provável, no entanto, que o infrator não compreenda a mensagem, ou ainda faça parecer que não compreendeu, objetivando fugir à multa. Em ambos os casos, ou ainda no caso de total impossibilidade de comunicação visual, devem-se observar as seguintes diretrizes:

a) Caso o infrator não esteja portando uma sacola, há uma probabilidade maior ou igual a 50% de que ele retorne dentro de poucos minutos ao local da infração. A ausência de sacola é um indício de que o ciclista está se dirigindo a um estabelecimento comercial (supermercado, livraria, etc) e, portanto, deve retornar em breve portando os ítens adquiridos em tal estabelecimento, a caminho de casa. É prudente nesse caso proceder pacientemente, seguindo o fluxo e retornando ao local da infração sem pressa para esperar pelo infrator. Assume-se um intervalo de 3 horas como timeout da espera, quando o soldado deve desistir de aguardar pelo ciclista, assumindo que este tomou um caminho alternativo na volta para casa ou mesmo que não se enquadrava no caso de estar indo às compras.

b) Caso o infrator esteja portando uma sacola, deve-se imediatamente assumir que ele já estava no caminho de casa, tornando vã a tentativa de interceptá-lo no caminho de volta. Neste caso, deve-se abandonar o caso.

c) Caso o infrator esteja portando uma cesta, flores ou algo que exprima cortesia e gentileza, deve-se assumir que ele está a caminho da casa do(a) namorado(a) ou de um(a) affair com cuja companhia se pretende estar durante algumas horas. Neste caso, procede-se de maneira similar ao caso [a] (estabelecimento comercial), porém assumindo um timeout de 6 horas. Caso já esteja noite, no entanto, deve-se assumir que o infrator irá pernoitar na residência do terceiro em questão, sendo neste caso mais prudente abandonar o caso.

É válido lembrar que as diretrizes acima foram aprovadas enquanto conselhos de conduta visando maior fluxo e qualidade de trânsito, não tendo atinjido o status de regras de conduta. O texto está atualmente sendo analisado pelo conselho diretivo do Batalhão de Polícia Militar de Belo Horizonte, e um relatório exprimindo as possibilidades e consequências de se elevar tais diretrizes à categoria de regras de conduta deverá ser publicado até julho de 2010 no Diário Oficial da União.

domingo, 8 de novembro de 2009

fudeu, Gregor, me ajuda

Tive uma visão agora de acordar um dia e as pessoas ficarem sempre respondendo "quê?" pra tudo que eu falo, e eu nunca mais conseguir fazer alguém entender algo. Não podemos negar que este é um (entre tantos possiveis) modelo de "fim do fundo".

Talvez esse meu post não esteja bem claro, mas se alguém comentar um "quê?" eu vou ter pesadelos nesse sentido.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

o tombo dos justos

Após semanas dedicando-se exaustivamente aos relatórios e debruçando-se sobre a bibliografia que supostamente prepara para prova, eles estão esgotados. Tranquilos porém: tudo o que podia ser feito o foi. No entanto, como um titã que atravessa a cidade indiferente ao rastro de destruição, o professor declara com um sorriso sincero:

Eu sou espanhol.

squdqdes

(poema em uma palavra)